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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Doze de junho



Namorado. E pensar que essa já é a quarta vez que te chamo assim. O primeiro, que agora também será o último.
Treze anos de uma história de idas e vindas que daria um livro se a gente fosse contar. E a novela seria boa, pois teria amor, ódio, paixão e lágrimas, mas nunca indiferença.
Quando perguntam pra gente a quanto tempo estamos juntos, a resposta mais óbvia é dizer que temos uma história de mais de uma década. Porque é isso... correto ou não, nunca nos deixamos. Em pensamento, lá no fundo do coração, num cantinho obscuro, eu sabia que era você. Sempre foi você e sempre vai ser.
Em todo esse tempo, a vida veio e nos ensinou várias lições poderosas e sofremos pra entender várias delas. Só que agora, anos depois, por causa dessas lições aprendidas, pudemos nos reencontrar e unir nossos corações mais uma vez, e em definitivo.
É bonito ver como crescemos e amadurecemos e chega a ser engraçado lembrar todos os caminhos tortuosos que a vida nos fez caminhar pra chegarmos até aqui. Nunca estivemos tão juntos, tão fortes e tão decididos a continuar nessa entrega diária de doação e concessões constantes.
A verdade é que não vejo mais a minha vida sem você pra tomar conta de mim, pra me atormentar e me acordar quando estou dormindo, assim como você fez hoje de manhã. Não tem volta, amor, agora é só daqui pra frente. E eu amo tudo isso.

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