É, as pessoas erram. Eu sei, você sabe,
é algo inerente ao ser humano. Eu tento, tento mesmo me harmonizar com o
universo ao ponto de expulsar as culpas dos meus erros e mágoas dos erros dos
outros, e apenas exalar compaixão e serenidade.
Eu melhorei muito. Pra caramba. Hoje eu
sinto amor pleno e independente. Independente de sujeito ou objeto. Eu amo o
amor. O vento que entra pela janela, o sol ameno da manhã, as gotas de chuva
nas folhas da roseira do meu jardim... Tudo isso me faz tão bem. E é tudo de
graça, e está ali pra sempre, pra mim, esperando minha alegria reinar.
Os pensamentos chegam, inevitavelmente
e, vez ou outra, me recordam dos erros passados, os meus e os alheios, que
tanto me feriram. Poxa, como eu queria acreditar que todos que me machucaram
pudesse ver as coisas como vejo hoje, a serem firmes na rota sinuosa que é o
caminho de voltar a só fazer o bem. Sei, por experiência, que é difícil, mas é
possível.
A grande questão é... Confiança. Eu
seria capaz de confiar de novo? Não sei. Assim como os meus “feridos” não são
capazes de confiar em mim, ainda não me sinto segura o suficiente para oferecer
a outra face. Dá medo, muito medo. Ao mesmo tempo eu me sinto certa da minha
redenção, e eu sei que hoje sou melhor do que nunca. Mas e aí? Os outros não
seriam capazes de fazer o mesmo?
É com essas dúvidas e esses
questionamentos que vou dormir todas as noites, me perguntando se estou certa
ou errada. Aí aparecem os sonhos malucos que me recordam fatos antigos, ou
inventam maluquices que nunca aconteceram. Aí eu acordo e rezo, e peço pra eu
estar fazendo a coisa certa, as escolhas certas, no caminho da minha
felicidade. Ao infinito e além.
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