Tem um monte de coisa entalada aqui na garganta, um monte de coisa pesando no peito. E eu sei que preciso escrever pra desabafar e libertar o que estou sentindo. Mas como? Quais palavras serão capazes de levar tudo isso pra longe de mim?
Eu vejo fotos que machucam mais do que facadas na minha pele, eu vejo notícias de pessoas que saíram da minha vida sem a minha permissão. E dói. Dói muito. Eu me sinto inútil, incapaz de ser amada por aqueles que um dia eu tanto amei. Agora nem sei mais. Não sei se o que ainda dói é o amor ou a amizade não correspondida, ou se o que fere minha alma é a mágoa que ficou.
Mágoa. Eu rezo todos os dias antes de dormir pra parar de sentir esse sentimento tão destrutivo. Porque eu acho que aquelas pessoas nem se lembram de mim. Mas eu continuo carregando todas elas aqui na caixinha etiquetada com a palavra “rancor”. Essa caixinha que está guardada no meu peito e que é tão, tão pesada... mas que eu ainda não consegui jogar fora.
Como eu queria simplesmente chutar o balde e mandar tudo isso pra longe, bem longe. Seguir minha vida e ser feliz, liberta de todas essas sensações horríveis que me transformam cada vez mais em um ser amargurado. Esquecer de tudo e de todos que me fazem sentir a pior das criaturas e simplesmente me achar merecedora de um pouquinho de felicidade.
Mas eu não acho. Depois de todos os erros que cometi e de todos os abandonos pelos quais eu passei, eu não acho. Não acho que eu mereça realizar todos aqueles sonhos que eu tinha e que foram maculados um a um. Não tenho esperanças de um dia me olhar no espelho e me sentir bem, amar aquele reflexo e saber que alguém no mundo também ama de verdade a pessoa refletida nele.
Eu sei que muito do que me machuca são coisas com as quais eu nem deveria me importar. Já foi, já passou. Cada um segue em frente do jeito que pode, e eu já machuquei muita gente também. Sei que são fatos tão irrisórios e muitas vezes sinto vergonha de me importar com eles. Mas acontece. Eu me sinto mal. Me sinto destruída e sem vontade de viver.
Aí as lágrimas escorrem de novo e de novo. Os olhos incham. A boca seca. O coração sangra. Mas essas sensações já são tão familiares que nem sei como ainda podem ser tão fortes. E, com a cabeça explodindo no travesseiro molhado de pranto, eu rezo de novo e de novo, esperando o dia em que tudo isso vai acabar.
Poxa menina....
ResponderExcluirA vida, do que seria ela se não para cometermos erros. Aí entra aquela velha história; ninguém nasce sabendo, aprendemos com os erros e acertos, é assim que funciona e graças a Deus por isso, imagina se já nascêssemos sabendo de tudo, seria monótono e entediante.
Eu não sei quais esses erros que você cometeu, e nem o porquê deles, mas você precisa olhar para eles com clareza e perceber que você sempre será falha, se martirizar por eles é um desperdício. O passado se chama passado não por acaso, o que passou, passou, e ainda bem que não volta, você não acha? Não vê o quanto de oportunidades novas que isto te abre, de acertar ou até errar outra vez, acontece, é a vida!
E os sonhos? Ah os sonhos, do que seria dos sorrisos se não existissem os sonhos...
E eles nunca morrem, por mais deprimido que a pessoa esteja ele sempre ira existir. Olha que loucura isso, e que bonito também!
Agora me pergunto o porquê de uma menina, aparentemente, tão inteligente, tão esperta, e tão linda estar nessa situação, a gente nunca sabe o que se passa na cabeça ou no coração de uma pessoa a nossa frente. E para falar a verdade eu nem quero saber, eu quero apenas te dizer que apesar de tudo o que você sofreu, ou anda sofrendo (não sei), nunca se deixe abater, dê a volta por cima, você merece sim ser feliz, você continuará crescer, encontrar alguém especial, será uma grande filha, esposa, mãe e uma administradora de grande sucesso, dará a volta ao mundo, encantará o mundo com o seu sorriso meigo e um riso descontraído, terá uma felicidade que ira transbordar para outras pessoas.
Saiba e creia que Deus tem os melhores planos para sua vida, te fez com muito amor e orgulho, e só te desejou (e te deseja!) somente coisas boas.
Não sou psicologa, muito menos vidente (rsrs), sou apenas uma leitora incrédula com o relato de uma blogueira muito jovem com tanto rancor e depressão! Assim como seus amigos e familiares, eu quero de verdade que você saía disso e seja feliz, não guarde rancor de águas passadas, apenas supere, sorria e se alegre. É mais um dia!
Um forte abraço!
Você não é vidente, mas eu até gostaria que fosse, Amanda! ;)
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