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segunda-feira, 15 de julho de 2013

O texto sem final...


O tic tac do relógio quebra o silêncio a cada segundo. Eu inspiro e expiro. Suspiro. Reviro os olhos a procura do sono que nunca vem. Que grande merda essa história de pensar demais. Às vezes é tão cansativo. Fico exausta.
são duas e trinta e cinco e eu mudei mil vezes de canal, até que desliguei a TV. terminei o livro e estou com preguiça de começar outro. ouvi minha extensa seleção de músicas preferidas. Ou seja, lutei bravamente contra esses pensamentos indesejáveis, mas, em alguns dias, não consigo ser forte o bastante.
É, acho que não sou mesmo forte o bastante; o suficiente para aguentar tudo o que esperam que eu aguente. Puxa vida, eu também tenho aqueles momentos em que as palavras doem e as alfinetadas machucam. Aqueles momentos em que aparecem na minha frente coisas que eu não quero ver. Acho que faz parte de estar viva esses instantes de fragilidade.
Sabe, algumas horas em que eu gostaria que alguém olhasse pra mim, cuidasse de mim e quisesse o meu bem. Às vezes, lutar sozinha é difícil demais. Na certa eu não devia mais olhar para trás. Olhar para um passado tão distante, mas ao mesmo tempo tão presente. Um passado de todo dia. E tudo o que eu queria desde o início era uma decisão. Um sim ou um não. Tudo ou nada. Um inteiro ou um vazio. Assim com todas as palavras ditas, ou escritas.
Na certa eu queria que alguém fizesse algo por mim, tal como na letra da canção. Na certa eu queria ser importante o suficiente para mudar planos, ou entrar neles. Mas não, né? Ok. entendi. Não.
O fato é que os dias correm rápido e a fronteira está a centímetros daqui. E o sonho está na ilha (h)á centenas de milhas (que é o seu coração).

2 comentários :

  1. Amei o post, amei o blog! Amei você. Tudo aqui é muito lindo e magnifico. Fiquei encantada em passar por aqui no seu cantinho. Te desejo muito sucesso! Venha conhecer meu cantinho. To seguindo aqui, retribui? - http://meninadocoelho.blogspot.com.br/

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