Todos os anos, na cidade de São Petersburgo - Rússia,
era organizada uma festa onde os moradores iam se divertir com dançarinos,
acrobatas e mágicos. Um estranho apresentador, vestido como se fosse um mágico
ou um bruxo, chama as pessoas para assistirem a um espetáculo de fantoches.
Seus bonecos eram tão perfeitos que podiam ser confundidos com gente de verdade:
o formoso Mouro, a linda Bailarina e Petrouchka, triste e mal vestido. O mágico
toca uma flauta e, os bonecos começam a dançar como se tivessem ganhado vida
com a presença da música. Todo mundo aplaude o espetáculo, que narra a história
desse triângulo amoroso. O Mouro era o preferido da Bailarina, mas era
Petrouchka quem mais a amava. Vendo que seu rival estava ganhando o amor da
boneca, ele começa uma briga, obrigando o mágico a separá-los e prender
Petrouchka em sua caixa. Ali dentro, parado, ele começa a pensar que ninguém
lhe dava atenção: o mágico, só queria os lucros do seu trabalho, o Mouro o
desprezava e, mesmo a Bailarina, não se importava com mais nada além da sua
própria beleza. De repente, a tampa da caixa se abre e a Bailarina aparece, dançando
para ele, o que o deixa com esperanças, mas vai embora zombando dele, deixando-o
mais triste e zangado que antes.
Na caixa ao lado, o Mouro está deitado sobre ricas almofadas, o que atrai a
atenção da bailarina, que chama o Mouro para dançar com ela. Do lado de fora, Petrouchka escuta a alegria dos dois, entra na caixa do Mouro e luta com ele, e a Bailarina, sem dar atenção a nenhum dos dois, foge para longe dali. O Mouro empurra Petrouchka para fora e a multidão de pessoas assisti a morte de Petrouchka, vítima da espada do Mouro. Agora, seu corpo era somente madeira quebrada, e todos ficam confusos ao perceberem que o boneco não era de carne e osso como parecia ser, e culpam o apresentador por sua mágica. Após a multidão ser dispersa, o mágico começa a juntar os pedaços do boneco quebrado para jogar no lixo, e de repente, ouve um grito e quando olha para cima, vê o fantasma de Petrouchka no telhado do teatro, culpando-o pela sua infelicidade e morte. A vida que recebeu do Mágico havia sido destruída, mas seu espírito estava vivo e o perseguiria para sempre.
Mágico!
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